A
moral e os bons costumes são muito apregoados, sem que o real significado
dessas palavras seja ostentado na credibilidade de quem as dita.
Toda a moral e a intenção dos bons costumes
enferma de erro sempre que se fique pelo campo da intencionalidade e não no
campo da ação. Entretanto, a ética engloba tudo isso (moral e bons
costumes) e muito mais, pelo que será mais propriamente na base desta atitude
que será feito um ligeiro ajuste neste texto.
Quando se diz que “é tudo uma questão de ética”,
dever-se-ia crer que “é tudo uma questão de amor”, porque onde existe uma, existe
a outra. As crenças morais pelas quais muitos seres humanos
têm vindo a deixar-se conduzir, embora por vezes de forma inconsciente, têm
vindo a estar aquém do supostamente pretendido. Insere-se de alguma confusão na
sua interpretação.
Ser moralmente ético abarca toda uma capacidade e
tenacidade de imbuir todos os seus feitos de uma tonalidade amorosa. Este amor,
tanto pode ser individual (de si por si), como pode ser pela pessoa amada, ou
pelo global ou universal. Importa é o amor contido no propósito e nele
aplicado. Em abono da verdade, toda a “ética moral” ou a “ética amorosa”, tem
sempre o semblante da capacidade de se estender rumo à compreensão.
A ética não se prende, nem se aprende numa questão
de educação escolar. Caracteriza-se pela educação espiritual, para a qual o ser
humano se posiciona e se disponibiliza cimentar, num ato de boa vontade para
consigo.
Tendo como pano de fundo a questão de “crenças”,
estas devem ser evitadas que se enraízem, que se solidifiquem, porque as
crenças (e com o respeito que todas merecem) não passam disso mesmo, são
invisíveis, não são palpáveis e, por vezes, podem ser impeditivas do discernir
em favor da razão e do coração, ou seja, do consciente e do inconsciente.
As crenças, ao se solidificarem, dificilmente o
ser humano se permite flexibilizar em torno de um estado de consciência
inconsciente que dita a ética moral (ou amorosa), que mais contribuirá para o
meio em que vive e para com todos os que desse meio fazem parte integrante.
Ética, consciência e inconsciência, caminham
juntas e de mãos dadas. Este “inconsciente” de que se fala, respeita aquele
lado mais profundo e inacessível que o ser humano, enquanto ser em essência,
tem, ou seja, “o inconsciente espiritual”. Quanto à “consciência”, esta
verbaliza-se em favor da razão, da racionalidade, do que está mais à superfície
do ADN humano. Com a conjugação destes dois globos (consciência/inconsciência),
afigura-se a formatação da ética moral. É nesta que se manifesta as atitudes
valorativas e a autenticidade do respeito íntegro, escrito no
anterior capítulo.
Sendo a vida colocada sob o ponto de vista de uma
questão de ética, impõe-se dar esse tónus à experiência existencial, não tendo,
por isso, que deixar de lado tudo em que acredita, melhor dizendo, as suas
crenças, através das quais encontra um sentido para viver, mas permitindo-se,
no entanto, deixar sempre uma porta aberta à flexibilidade. Com base nesta, a
postura de rigidez até então adotada, tornar-se-á mais maleável; ao tornar-se
mais maleável, estará mais apto a, verdadeiramente, aplicar a ética em
tudo o que toca, em tudo de majestoso que a atitude por detrás da palavra tem.
Seja feliz, e permita que os outros também o
sejam.
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