O Logocoaching consiste em colaborar com os indivíduos para encontrarem o sentido de suas existências. É importante perceber que podemos mudar de sentido e propósito, de uma atitude nefasta para uma força da decisão positiva. O médico psiquiatra Dr. Frankl afirmava que para se encarar a vida de maneira resiliente é preciso ter consciência lúcida de que a vida tem um sentido em quaisquer circunstâncias, e que temos a capacidade de encontrar esse sentido dentro de nós.Podemos erguer-nos das dificuldades, das enfermidades, do vício, da tristeza, do vazio e dos golpes do destino, se pudermos extrair da nossa dimensão noética, Sentido, Satisfação, Resiliência e Engagement (vigor, esforço, dedicação e energia) para a nossa existência.

O objetivo do Logocoaching é proporcionar aos indivíduos um passo em frente, quer seu sofrimento provenha de desajustamentos nas suas relações humanas, problemas com o trabalho, doença, quer pela morte de um ente querido, quer por dificuldades auto impostas ou a dependência de álcool e drogas. Não é o homem que dá sentido à sua vida, mas sim, a vida que a todo o momento nos cobra o seu sentido de beleza mais profundo. O Logocoaching através de seus métodos e assunções, conduz-lhe a respostas profícuas de ordem existencial mais fluidas e agradáveis.

Na Soluções Plus, afirmamos que todos os indivíduos são excepcionais, no entanto na trajetória da vida surgem situações que se tornam singulares e solicitam um sentido (significado) para completar, disponibilidade e oportunidade para agir. Isto pode ser conseguido através da construção de sentido e do propósito com que pensamos, falamos e sentimos, como também através das atitudes corajosas que assumimos diante dos acontecimentos, mesmo os caóticos. O Logocoaching afirma que o sentido da vida existe, de forma incondicional, e o que nós devemos fazer é redescobri-lo. Da mesma maneira, devemos volver a nossa vida em todas as direções até encontrar o sentido maior. Este sentido não nos pode ser dado pela sociedade ou pelos nossos pais. O psiquiatra não pode prescrevê-lo como se fosse uma panaceia universal. Na Soluções Plus pode encontrar e reescrever as respostas significativas à sua situação, mas compete-lhe descobrir o que lhe é significativo, sendo o papel do Logocoaching contribuir para essa descoberta.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

LogoCoaching



O Logocoaching  não faz apelo a técnicas mas à relação. A sessão terapêutica é um espaço onde duas pessoas se encontram verdadeiramente como pessoas e o facilitador/coach ajuda o cliente através do diálogo a assumir algumas teses derivadas da filosofia existencialista. Por isso a terapia existencial é por vezes identificada não tanto com um modelo psicoterapêutico mas com uma reflexão filosófica.

Postulados existencialistas
  • Capacidade de autoconhecimento;
  • Liberdade e responsabilidade;
  • Empenho na identidade e na relação com os outros;
  • Descoberta de significados;
  • Ansiedade como condição humana;
  • Consciência da morte e do não ser.

Autoconhecimento
  • O Indivíduo é capaz de tomar consciência:
  • Liberdade, Autonomia;
  • Agir / não agir;
  • Responsabilidade nas escolhas;
  • Definir o seu destino;
  • Ansiedade condição humana;
  • Basicamente sós, mas com possibilidade de relação. 

O LogoCoaching pode facilitar a tomada de consciência
  • Prisioneiros de decisões passadas;
  • Dependentes dos juízos dos outros;
  • Por vezes não podemos modificar factos mas atitudes;
  • Podemos lidar com a nossa ansiedade: Ansiedade fonte de dinamismo e de patologia;
  • Não estamos definitivamente prisioneiros do passado; podemos fazer novas escolhas;
  • Não vivemos o presente porque estamos demasiado preocupados com o passado e o futuro;
  • Aceitar os limites porque não somos perfeitos;
  • Preocupação com a morte impede de viver.

Liberdade e responsabilidade
  • O ser humano tem possibilidade de escolher. Traça o seu futuro. A nossa vida é o resultado de escolhas;
  • Abdicamos das nossas escolhas/ abdicamos das nossas responsabilidades;
  • Aceitar as responsabilidades é condição para mudar;
  • O coach ajuda o cliente a descobrir a forma como lida com a liberdade / responsabilidade.

LogoCoaching escola de aprendizagem de autonomia e responsabilidade

Empenho na identidade e na relação com os outros
  • Assumirmos a nossa solidão e a nossa relação. Estar bem comigo (sozinho) e estar bem com os outros sem deixar de ser eu próprio;
  • Coragem para sermos e agirmos por nós próprios. Garantia da relação;
  • Solidão saudável e patológica;
  • Dependência neurótica e saudável.

LogoCoaching: como perderam contacto com a sua identidade?

Assumir solidão, agir por si, autonomia

Descoberta de significados e projetos

Quem sou? Que quero eu fazer da minha vida? Quais são os meus projetos. Que é que dá significado à minha vida? Psicoterapia não pode ser apenas demolidora. Têm de surgir novos valores em relação com projetos.

LogoCoaching: espaço para descobrir novos significados (valores) para viver

Ansiedade como condição humana
  • Ansiedade saudável: motor de comportamento; Ansiedade neurótica: exagerada e perturbadora da ação.
  • Ansiedade e escolhas (abrir-se a novas escolhas é abrir-se à ansiedade).
  • Ansiedade e paradoxos da existência: Vida / morte; Sucesso / insucesso; liberdade / limitações; certezas / dúvidas.

LogoCoaching: aprender a lidar com a ansiedade provocada pelos paradoxos da existência

Consciência da morte e do não ser
  • A morte ajuda a dar significado à vida
  • Tempo limitado para realizar projectos;
  • Viver cada momento da vida;
  • O significado do passado;
  • Novos significados futuro;
  • Temer a morte é temer a vida.

LogoCoaching: descobrir o sentido da morte em ordem a uma vida mais autêntica

Facilitador/Coach
  • Funciona como pessoa e não técnico: Facilitador/Coach encontro de duas pessoas.
  • Relação autêntica e genuína vai permitir a mudança.
  • Relação flexível de cliente para cliente e mesmo com o mesmo cliente
  • Criar condições para que o cliente tome consciência de si, da sua liberdade, dos caminhos percorridos e de novas perspetivas para vida. Formador
  • Pode utilizar técnicas de confrontação, de questionamento, mas o essencial é o encontro entre duas pessoas
Processo

Estabelecida a aliança terapêutica e sendo possíveis encontros genuínos os Facilitador/Coach existenciais costumam estabelecer três fases no processo de mudança:

Inicial: Identificação e clarificação das formas de se situar face à vida. A forma como dão sentido à vida.
Média: Estruturação de novas perspetivas para a vida
Prática: Implementação das novas conceções (valores) na vida do dia-a-dia.

Coachees preferenciais
  • Momentos de confusão, decisão, responsabilização;
  • Fases de reajustamento: Identificação na adolescência, desilusão idade adulta insucesso, saída dos filhos, luto, reforma, limites provocados pela idade (redefinir);
  • Situações onde seja necessário um melhor autoconhecimento.
Bibliografia
Corey, G. (2000). Existencial Therapy. In Gerald Corey (Eds).Theory and Practice of Counseling ( pp140-166). U.S.: Brooks/Cole



Na Soluções Plus, encontrará Logocoaching para promover uma melhor gestão existencial.

Contactos
Av. da República, 2503, 3º andar, sala 33, 4430-208 V.N.GAIA
Campo 25 de Abril, 282 1º andar, sala 9, 4750-127 BARCELOS
Gabinete Atendimento Médico (empreendimento Mistério dos Sonhos),
Rua Cândido Reis, nº 411, AMARANTE
Tel.: 220 144 606 / Tlm.: 919 879 957
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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Uma Questão de Ética


A moral e os bons costumes são muito apregoados, sem que o real significado dessas palavras seja ostentado na credibilidade de quem as dita.

Toda a moral e a intenção dos bons costumes enferma de erro sempre que se fique pelo campo da intencionalidade e não no campo da ação. Entretanto, a ética engloba tudo isso (moral e bons costumes) e muito mais, pelo que será mais propriamente na base desta atitude que será feito um ligeiro ajuste neste texto.

Quando se diz que “é tudo uma questão de ética”, dever-se-ia crer que “é tudo uma questão de amor”, porque onde existe uma, existe a outra. As crenças morais pelas quais muitos seres humanos têm vindo a deixar-se conduzir, embora por vezes de forma inconsciente, têm vindo a estar aquém do supostamente pretendido. Insere-se de alguma confusão na sua interpretação.

Ser moralmente ético abarca toda uma capacidade e tenacidade de imbuir todos os seus feitos de uma tonalidade amorosa. Este amor, tanto pode ser individual (de si por si), como pode ser pela pessoa amada, ou pelo global ou universal. Importa é o amor contido no propósito e nele aplicado. Em abono da verdade, toda a “ética moral” ou a “ética amorosa”, tem sempre o semblante da capacidade de se estender rumo à compreensão.

A ética não se prende, nem se aprende numa questão de educação escolar. Caracteriza-se pela educação espiritual, para a qual o ser humano se posiciona e se disponibiliza cimentar, num ato de boa vontade para consigo.

Tendo como pano de fundo a questão de “crenças”, estas devem ser evitadas que se enraízem, que se solidifiquem, porque as crenças (e com o respeito que todas merecem) não passam disso mesmo, são invisíveis, não são palpáveis e, por vezes, podem ser impeditivas do discernir em favor da razão e do coração, ou seja, do consciente e do inconsciente.

As crenças, ao se solidificarem, dificilmente o ser humano se permite flexibilizar em torno de um estado de consciência inconsciente que dita a ética moral (ou amorosa), que mais contribuirá para o meio em que vive e para com todos os que desse meio fazem parte integrante.

Ética, consciência e inconsciência, caminham juntas e de mãos dadas. Este “inconsciente” de que se fala, respeita aquele lado mais profundo e inacessível que o ser humano, enquanto ser em essência, tem, ou seja, “o inconsciente espiritual”. Quanto à “consciência”, esta verbaliza-se em favor da razão, da racionalidade, do que está mais à superfície do ADN humano. Com a conjugação destes dois globos (consciência/inconsciência), afigura-se a formatação da ética moral. É nesta que se manifesta as atitudes valorativas e a autenticidade  do respeito íntegro, escrito no anterior capítulo.

Sendo a vida colocada sob o ponto de vista de uma questão de ética, impõe-se dar esse tónus à experiência existencial, não tendo, por isso, que deixar de lado tudo em que acredita, melhor dizendo, as suas crenças, através das quais encontra um sentido para viver, mas permitindo-se, no entanto, deixar sempre uma porta aberta à flexibilidade. Com base nesta, a postura de rigidez até então adotada, tornar-se-á mais maleável; ao tornar-se mais maleável, estará mais apto a, verdadeiramente, aplicar a ética em tudo o que toca, em tudo de majestoso que a atitude por detrás da palavra tem.

Seja feliz, e permita que os outros também o sejam.

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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Respeito versus Integridade: Uma Questão Humana


Um dos fatores que ainda tem vindo a salientar-se no trato e com repercussões no sistema emocional, prende-se com a carência do sentido de respeito pela integridade física, moral, intelectual, existencial, sentimental, emocional… do homem.

A todo o ser humano é legítimo ser tratado com defesa à sua integridade. Viver em comunidade comporta um sem número de cedências daquelas que são tidas como hábitos, para os quais impera a necessidade de ostentar flexibilidade, sem se deixar perder o respeito pela pessoa que se é, indo, simultaneamente, ao encontro da pessoa que o “outro” também é.

São vários os conteúdos que o homem, enquanto ser privilegiado que é, tem, e sobre os quais a própria vida poderá se encarregar de exigir serem ativados. Já muito se tem redigido sobre “valores humanos”, sendo que, em respeito desses mesmos valores, obrigatoriamente, infere-se o propósito de se fazer salientar o “respeito pela integridade”. Desta feita, este é um setor que não parte somente de si para consigo, mas antes, de si para com os outros, e vice-versa.

Denota-se que a capacidade do respeito e da integridade inferem de muitas violações no seu conteúdo prático. O espaço de cada um é próprio, do próprio, intransmissível e intransponível.
Já foi anotado que não se pretenda fazer o outro à imagem e semelhança de si mesmo. Este seria um ponto em que, em abono da verdade, teria de ser aplicado a ambas as partes que constituem os dois polos. Com certeza, causaria desconforto.

Sendo o ser humano detentor de uma aquisição de características únicas e distintas, uns dos outros, jamais poderá ser invadido por “verdades” provindas dos outros seus semelhantes, também eles diferenciados, nem tão pouco que lhe seja exigida a adoção de uma postura igualitária, quando esta não é a sua realidade personificada. Seria utópica tal condição, imbuída mesmo de uma realidade fantasiosa.

Sendo as características ou, dito de outra forma, os traços de personalidade tão diferes, não obsta à comunicação harmoniosa e ao convívio em todas as vertentes. Pelo contrário, pode-se considerar um desafio colocado a si mesmo, sobre a sua capacidade de ser flexível e de respeitar as diferenças e, ao fazê-lo, respeitar a integridade do outro sobre o qual receberá a moeda de troca; ao fazê-lo, pode crer que adotando esta postura para a sua vida está trabalhando para que o outro tenha a mesma consideração por si. Não é o que todos anseiam?

Na verdade dos factos, este é um ponto que não tem sido tratado com a responsabilidade que merece. Seja em contexto familiar, social, laboral, comunitário, institucional…tem-se denotado uma certa rebeldia e dificuldade em respeitar as diferenças dos diferentes a si, e por isso, também no que respeita à respetiva integridade. Esta apetência causa dor…aquela dor que se pretende evitar; há remissão para o silêncio, aquele silêncio que dói; e provoca, inclusive, a que os visados se remetam para complexos de inferioridade, quando, na verdade, de inferiores, nada têm.

Carece a população humana de toda uma reestruturação daquelas que são manifestas como suas prioridades, seus conceitos ou preconceitos de valores; carece de deixar de se centralizar no seu umbigo ao “exigir”, por vezes, não de forma tão direta, mas através de entrelinhas que, no entanto, não são indecifráveis, que o outro se comporte à sua imagem e semelhança. Neste formato de autoapresentação, não está, de forma alguma, inserido o “respeito pela integridade”, pelo qual todo o ser humano tem um direito legitimado.

Muito ainda há a aprender sobre o “como viver em comunidade, em comunhão” e, para o efeito, ainda não existe livro algum que o ensine, na sua verdade mais profunda. Encontram-se, por certo, tópicos pelos quais, no entanto, se pode o homem orientar, visando uma educação, não de sabedoria literária, mas sim de uma sabedoria de valores, superior, pela qual a vida deveria ser regida.

Todo o resto parte de cada um, do seu próprio trabalho interior de inserção social e humana, incutido, porque não, pelos ensinamentos contidos, quer nas palavras escritas, quer nas oradas por individualidades, não de alto escalão social, mas de alto escalão moral, humanitário e espiritual.

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Viver Não Significa Correr


Há momentos em que se manifesta a urgência de abrandar o ritmo no plano de ação da intervenção do homem, no mundo materialmente edificado por si, não obstante as ferramentas que lhe foram facultadas pela entidade superior. O aqui “materialmente” invocado, é aplicado na sua aceção verdadeira da palavra, ou seja, tudo o que é sólido e, ao mesmo tempo, destrutível, é sem dúvida obra da mão humana.

Quando o corpo físico se acusa e suscita uma paragem como pedindo tréguas, advém do facto de não estar a ser atribuída uma saudável serventia ao mesmo. Então, este pede para acalmar. “Estado de calma”, porém, não é o mesmo que estado de inércia. Não se faça confusão.

Como já frisado, a vida segue sempre e em todo o tempo o sentido da frente, é imparável. Já o tempo, bem, esse é uma imposição meramente humana. O tempo está sempre presente, não se move, quem o restringe é o próprio homem que acaba por ser vitimizado pelo tempo, tempo este que, se não se mantiver com o foco de atenção voltado para o “centro de si”, acaba por o aprisionar. E esta é uma resolução que cabe ao seu edificador, ao seu arquiteto, construtor, artista… seja o nome que lhe queira atribuir, resolver.

A vida é uma dádiva superior, divina, sendo da responsabilidade do seu recetor conservá-la da forma que mais lhe aprouver. No entanto, não se pode deixar de alertar que o rumo que cada um decide atribuir-lhe, vai ditar as suas glórias ou inglórias.

Uma das atitudes que, porventura, muito contribuirá para uma vida sadia, é com certeza a calma em que  a mesma é conduzida. Na “calma” impera a saúde em todos os seus quadrantes. Por isso, o estado de calma alberga consigo a lucidez do pensamento, o discernimento na ação, a clareza da audição, a transparência da visão. Ativa todos os sentidos que permitem a subsistência humana, num mundo competitivo, numa sociedade onde já se coloca em causa a amizade e o respeito, num meio já atolado de tanta informação que, em estado de “não calma”, o homem já não é capaz de digerir e, onde simplesmente, já se esqueceu de si.

Neste embarque, a ênfase de o homem ter forçosamente de “pensar em si”, não se refere a um ato de egoísmo da personalidade, isto porque, quando o homem se mantiver focado em si mesmo, consegue adentrar, assim o queira, nas mais profundas entranhas do seu ser. Ao fazê-lo, permite-se a possibilidade de se autoavaliar nas atitudes na vida e para com a vida e, consequentemente, para com os outros.

Neste ponto, pode entrar em ação um processo de mutação de sentidos comportamentais, onde se aresta umas quantas pontas, visando a saúde espiritual, com reflexos na saúde física/psíquica. Ao tomar posse da postura que mais favorecerá a sua existência, todos quantos consigo interagem sairão também eles brindados, pelo que “pensar em si”, dentro deste contexto, jamais será um ato egoísta. Cifra-se que tudo é possibilitado a partir do “estado de calma” com que se rege a vida.

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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

“Ser” Unificado


Ao longo dos tempos, tem persistido a tendência de se pretender fragmentar o ser humano, apenas numa conjuntura entre ser físico e psíquico, ou seja, corpo e mente, se bem que esta fragmentação não faz sentido no homem, enquanto “ser existencial”.

O Ser Humano está abastecido de uma intensa atividade, tanto física e psíquica, como também, e principalmente, espiritual. E é esta última que tem sido abandonada ao esquecimento das teorias abordantes, quando é chegado o momento de uma conclusiva definição da constituição do ser humano, reduzindo-o apenas aos elementos físico e psíquico.

Acima de todas as conjeturas, cabe ser conveniente enfatizar que a “existência”, da qual o ser humano é peça primordialmente integrante, nasce a partir do “espírito”, sendo este que timbra o “ser existencial”, o “ser humano”, o “ser alguém”, o “ser pessoa”, o “ser ele próprio”. Neste contexto, o “ser” (totalidade) necessita do “corpo” (físico), da “mente” (psíquico) e da “alma” (espirito) para se expressar. Esta é a tríade verdadeira que compõe a TOTALIDADE DO SER: corpo/mente/alma ou físico/psíquico/espiritual. Nenhum dos três elementos tem ação isolada, são inseparáveis, comunicam-se entre si, numa fusão de bom entendimento inaudível e invisível ao olho humano.

O ser humano demonstra muita ânsia, que lhe é legítima, em desenvolver os seus conhecimentos e a procurar explicações (exteriores) sobre o mundo que o rodeia. Esquece-se, por sinal, de aprofundar o seu “saber” sobre a sua própria origem. No entanto, não se pode, nem tão pouco é da pretensão deste escrito, apontar qualquer falha para esta lacuna. É inerente ao ser humano, como a própria frase diz -  “ser humano” -, passar, inadvertidamente, à margem de tudo o que já existe dentro da sua própria casa. Porquê? Porque tudo já lhe é familiar, esteve sempre lá, apesar de uma ou outra pequena alteração que, com o decurso do tempo, voltou a tornar-se familiar.

Voltando à “TOTALIDADE DO SER”, cada partícula que a compõe interage com todas as outras, embora cada uma exercendo a sua função. Desde que a “criação humana” existe e partilha o Mundo Universal (sendo que este também é o TODO dos mundos), que o “ser espiritual” foi sempre o seu lado mais preponderante, embora discreto. O homem “É”acima de tudo e de todas as coisas, um “ser espiritual”, a partir do qual é formado o corpo/físico e a mente/psíquico, pelo que não lhe compete ignorar esta principal parte da sua constituição existencial. Daí que, quando é manifesto que o corpo e a mente transparece o estado do espirito, tem nestas palavras toda a verdade nelas contida.

Já foi dito em vários momentos, que o “Homem” é a mais perfeita criação de Deus. É, então, chegado o momento desse mesmo Homem se olhar a partir dessa perspetiva. Não se queira ele fragmentar, forçando a divisão do indivisível. Seria um esforço sem eco, isto para além do desgaste físico e psíquico que daí proveria.  Não queira o homem entrar numa luta consigo mesmo.

Parar por instantes; sentir cada elemento da tríade da sua constituição; escutar o que cada um deles tem para lhe dizer. Atenta e pacientemente. Encontrará dentro de si o seu verdadeiro “eu” que até poderia estar esquecido e, por certo, tomará consciência de que, realmente, todas as suas vertentes até então tratadas separadas e individualmente, afinal não tinham de o ser, não merecia o gasto de tanta energia, isto porque, o homem “É A TOTALIDADE DO SER”, "uno" em todas as dimensões.

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domingo, 12 de agosto de 2012

Manifesta Consciência de “Si”



O legado sobre o qual cada homem deve trabalhar para efeitos de transmissão, é o “sentido da consciência” mais profunda do “ser”.

Importa saber que todas as ações tidas em cada momento, interferem com o TODO da globalidade universal. A fé, tida normalmente como sentido de religiosidade, tem uma amplitude tal que ultrapassa em muito para além desse estigma. No verdadeiro sentido, a fé provém do lado consciente do ser que a apregoa, desse lado que sabe caracterizar, que sabe descrever e fundamentar, mas também de um outro lado sobre o qual não se consegue explicar nem observar.

Contudo, a dificuldade assiste-se em saber distinguir, conscientemente, de que lado da consciência ela provém, em que valores assenta. Dir-se-ia que, de certo modo, inconscientemente o homem adivinha o que a sua consciência pretende transmitir.

Este é um tema (consciência) que tem um pano de fundo que acarreta alguma complexidade de entendimento. Verdadeiramente, o homem sabe que existe, toca-se, pensa. Sabe também que premedita conscientemente muitos de seus feitos na sua existência, constrói, destrói, sob a formulação de ato inconsciente.

Vejamos: este estado de consciência que carece de elucidação, não se refere à dos atos praticados ou não. Refere-se sim à “consciência de si”, do distinguido “proto-si*” mais profundo da essência humana. O ser humano é o único ser racional que faz parte da colossal obra de Deus. É racionalmente inteligente, racionalmente pensador, racionalmente edificante, … Logo, ao que o ser humano tem vindo a aceder ao longo dos tempos, é ao seu lado “consciente” que se encontra mais à superfície do seu ADN. Ainda não conseguiu adentrar nas profundezas mais ocultas da sua constituição, àquele local sagrado onde habita toda a sua real verdade, que o faz permanecer na existência, ou seja, que permite a sua vida.

Sublinha-se aqui, o “inconsciente” tido como o “não sentido”, o lado oposto onde reside a ignorância do conhecimento que visa o alinhamento à sabedoria. Este, não é senão o lado mais cómodo de se assentar. É o lugar onde se convencem não lhe serem pedidas responsabilidades, onde a inconstância do comportamento não merece reflexão. Afinal, é tudo manuseado de forma inconsciente. Há que acordar. Este parafrasear não deixa de ser pura ilusão de ótica dos sentidos.

Todo o “inconsciente” tem verdadeiramente o seu lado “consciente”, logo, não há que se deixar divagar sob os laivos da ingenuidade.

 “Ser Consciente”, traz consigo a responsabilidade de responder por si perante a própria vida, perante as verdadeiras intenções da ação, que se pretende seja coerente e coesa no seu conteúdo de valores mais elevados.

Já se perguntou a razão pela qual, em determinados momentos, é avassaladoramente tomado por multi-sentimentos  e emoções totalmente distintos e vividos num único momento? Tem “consciência” da atividade celular em que seu organismo se encontra nesses momentos? Tem “consciência” de que pode mudar esses estados de sentidos, quando surgem? Tem “consciência” que aqui, neste mesmo ponto, entra a sua “responsabilidade” para com a sua vida e seu bem-estar? E tem “consciência” de que, sejam quais forem os seus sentidos, estes vão interferir com os sentidos dos outros? São muitas questões que se colocam para refletir.

Não se confunda este como sendo um trabalho científico, pelo contrário, este fica bem mais a jusante, onde não há sequer pontos convergentes. No entanto, não se pode deixar de referir que muitos estudos já foram levados à pertinência deste tema. Muitos conceitos já foram formulados numa tentativa de resolução deste, que não deixa de ser um mistério às mãos humanas. Trabalhos científicos que merecem de facto LOUVOR.

Porquanto, é de frisar que a “consciência de si” não é uma ciência que pode ser estudada a partir da racionalidade bioquímica da constituição humana; pelo contrário, é o encontro de “si com o si” que se manifesta na essência do “ser”, na alma e que, por conseguinte, ultrapassa todas as ciências. É diferente em todos os seus contornos.

O lado consciente é o lado que dá voz ao homem, que mede o valor das suas palavras, das suas atitudes, dos seus feitos, e que lhe indica a direção a seguir. Impõe-se, portanto, que o ser humano aprenda a dar mais voz “à sua consciência”, e daí assumir as suas responsabilidades pelas escolhas; em detrimento do “agir inconscientemente”, porque nesta ênfase, a responsabilidade também é do homem.

* “lugar” no qual o organismo procede a uma interligação de representações, inacessível a qualquer observação

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Noética Experiencial da Vida



Pela maneira com que uma pessoa assume seu destino inevitável, assumindo com esse destino todo o sofrimento que se lhe impõe, revela-se, mesmo nas mais difíceis situações, mesmo no último minuto de sua vida, uma abundância de possibilidades de dar sentido à existência”. Viktor Frankl

Todos os idosos de hoje já foram as crianças de ontem, os jovens de ontem, os maduros de ontem. Os idosos de hoje são a imagem realista do amanhã de todos os mais jovens (a eles) de hoje. É um ciclo natural da vida de todos os seres vivos existentes à face da terra. Planta-se, germina, nasce, cresce, amadurece e, por fim, chega a fase derradeira, colhe-se. Fase esta onde estará patente todo o cultivo anterior, ou seja, do crescimento, da postura de vida, dos cuidados de saúde, da forma de enfrentamento da vida, tidos com louvor. Se o alimento no seu todo for saudável, dentro do que as determinações da vida ditam, a fase derradeira desta será pronunciada por todas as atitudes, as ações empreendidas, do amor-próprio que alimenta o “ser”, do cuidado de saúde física, psíquica, espiritual e existencial.

Suposto se torna, que quanto mais sadia for a existência da vida, menos dolorosa se torna a sua finitude. Neste patamar de idade mais avançada, carece, muitas e muitas vezes, a compaixão e o respeito por aqueles que já caminham numa mais elevada faixa etária.

Nesta experiência de vida, duas condições são preponderantes para a sua qualidade: uma compete ao próprio dono de si mesmo, a exemplo do que já foi descrito umas linhas acima, onde essa parte do programa existencial é de responsabilidade própria, enquanto pessoa ativa que é, do que depende apenas de si, do resultado daquilo que construiu ao longo da vida; e outra parte, e esta já numa fase avançada do tempo, depende em muito de todos os outros ditos mais jovens.

Certo é que a agilidade em todos os parâmetros dos mais maduros, em termos temporais, já não é a mesma de outrora. Aqui, nesta fase da existência, pela qual todos passarão, salvo exceções, situa-se o momento em que é clamada a compreensão, compaixão, paciência e um terno amor, onde deve ser respeitada na íntegra a condição dos mais débeis.

Este ensejo é um elemento primordial, com fins de apaziguar um estado de vida, onde os sujeitos ativos da mesma já mais nada esperam para além disso mesmo… esperar! Uma atenção especial deve ser ou tem de ser dispensada de forma paciente para aqueles que neste percurso terreno já algo cumpriu, onde, por vezes, para os que não souberam cultivar a resiliência, as experiências vividas já ferem; ao contrário daqueles que cultivaram a resiliência para estes o momento é de doce, terna e suave nostalgia, que não fere. Própria do tempo.

Neste trecho, pode ser tirado o ensinamento tido por conveniente para cada um. Neste pequeno trecho está plasmado um “todo” da existência humana. O princípio, o meio, o fim. É o percurso natural da vida, facto pelo qual deveria ser vivido e aceite com paz no coração. Sem receios. Não há nada para temer. Afinal, o que cada ser humano colhe é precisamente o que, em certo dia, plantou. E uma boa colheita apenas depende do modo como se trabalhou e nutriu a sua existência. Se o esforço esteve presente, se o cuidado foi uma constante, se a atenção não faltou, com certeza que o proveito será bem maior do que a soma tudo isso.

Aos jovens e medianos de hoje, cuidem dos vossos dias de amanhã e um apelo vos é lançado: acarinhem os vossos idosos porque esses são o retrato do vosso amanhã. E cuidem também de vós. Permitam-se que a nobreza de sentimentos, de ações, de intenções abunda em vossos corações para que, quando vocês forem os idosos de amanhã, vivam essa fase da vossa vida envoltos numa plenitude de paz.

Esta é uma mensagem de AMOR.

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A Honra como Poesia do Dever



O Amor é uma fonte inesgotável de reflexões: profundas como a eternidade, altas como o céu e grandiosas como o universo. A Humildade tem dois polos: o verdadeiro e o belo”. Viktor Frankl

Porquanto que nem tudo é facilitado, em que os homens são díspares uns dos outros, em que as oportunidades se apresentam em estágios distintos, em que vezes demais os sentimentos são negligenciados, remetidos para o esquecimento, não dos que os sentem, mas sim por outros de cujos sentimentos que brotam são isentos de nobreza, um valor bem mais alto se ergue: a Humildade.Esta representa mais uma das fontes da sensatez existencial. Humildade para dar, humildade para receber. Confere-se que neste dar e receber comporta tudo o mais para além dos objetos.

A dádiva é humilde no momento em que os corações se abrem e os braços se estendem para o semelhante, numa atitude de entrega incondicional, sem esperar nada de volta, sem olhar a raça, a credo, se é rico se pobre. Simplesmente ter a humildade de se abrir ao outro, sem, contudo, de esquecer de si mesmo e, numa atitude abnegada, acalentar outros corações, afagar outras vidas que em, muitas vezes, não diferem muito umas das outras, compreendendo a condição.A humildade de receber merece uma nota de referência.

Em todas as vertentes da existência humana, como já inferido num outro capítulo, escasseiam alimentos, utensílios de primeira necessidade, trabalho, saúde e, também e principalmente, a atenção, o afeto, o carinho, o respeito… entre outros valores primordiais a uma saudável condição de vida, em todas as vidas. A pobreza, em qualquer estado, a maior parte das vezes está oculta, não é assumida, existe vergonha entorno desta por parte dos que dela padecem. Neste ponto, o orgulho incompreensível toma posse desses referentes (homens, mulheres, crianças), ao ponto de não aceitarem a ajuda que, muitas vezes, lhes é estendida. Aqui reside a falta de humildade.

Ter a humildade de receber confere estender os braços numa atitude de gratidão e de aceitação, de encontro àqueles que se direcionam para si. Neste encontro de posturas distintas, onde um dá e o outro recebe, o ganho não é mais para um do que para o outro. Estão na mesma linha de equilíbrio. Porquê? O que doa tem a oportunidade de acender a chama da gratidão naquele que recebe e, por sua vez, este que recebe permite ao doador partilhar o que é seu para proporcionar uma melhor condição de vida pessoal e espiritual no outro.

Estas duas atitudes são engrandecedoras para a evolução e crescimento do homem enquanto tal e enquanto “ser essencial”. A humildade tem o condão de abrir portas, de conquistar respeito, sendo também uma potente arma de arremesso para combater a arrogância, esta que, para mal de quem a detêm, é mais uma das calamidades da qual muitos seres humanos se apoderam. Entre ambos os estados existe, porém, uma grande diferença, que não só a do comportamento: a arrogância jamais germinará num bom cultivo, enquanto a humildade é plantada para germinar, alastrar e dar fruto ao qual se pode apelidar de “realização espiritual”. A humildade não se dá, não se compra, não se vende. Constrói-se no âmago de cada um, sendo seu arquiteto o seu próprio dono.

Dar e receber humildemente representa uma das muitas lições que a vida tem para oferecer a quem a queira receber.

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sábado, 11 de agosto de 2012

A Vida Sobre Várias Realidades



A evidência empírica de que os mais frágeis (fragilidades tidas por ocorrência de debilidades ou deficiências físicas) são aqueles que mais preparados estão para enfrentar as adversidades, está latente no pulsar das suas atitudes perante a vida e a sua condição.

O potencial de força que estes premiados pela vida têm é tão profundo, que neles não cabe a razão do auto compadecimento. Simplesmente, não o têm de fazer. Para estes, o seu campo de visão vai muito além do imaginável. Traçam suas metas com o comprometimento de as alcançar, não se colocando em qualquer posição de ter de provar algo a alguém, mas a si próprios. São seres humanos que depositam muita fé no que acreditam e, acima de tudo, acreditam em si mesmos.

Bem definido, esta mesma evidência, como em tudo na vida, traz consigo as suas exceções. Aqueles que trazem consigo uma certa deficiência inata, não conhecem outra realidade que não a sua de sempre, tornando-a, por isso, como normal no seu crescimento. Naturalmente assumem o que a lei universal apostou para si. Por norma, não se inferiorizam, no entanto, regra geral, todos estes seres são detentores de uma grandiosa e demonstrada potencialidade de valores. Alimentam o fado em que acreditam, são sensíveis, fortalecem-se, lutam pela vida, não dando azo à revolta, nem à amargura. A “aceitação” faz, desde sempre, parte do seu credo.

Por conseguinte, há aqueles que pelo decurso do seu caminho, deparam-se com algum revés que os coloca desde o formado dito “normal”, para um outro dito “deficiente”, e que, julgando eles, não fazia parte do seu programa existencial.

Cabe esclarecer que estas aqui utilizadas são apenas palavras de distinção de significados, isto porque, perante os olhos da superioridade infinita, não existem os “normais ou deficientes”, mas sim os “todos iguais” na sua composição.

Retomando, numa existência desde o berço tida como detentores de todas as faculdades físicas ou mentais que definem a independência de cada um, e repentinamente, estas mesma faculdades se transformam, a evidência tida como a mais humanamente provável, é que estas pessoas, ao verem-se confrontadas com uma nova realidade vitalícia, se deixem afundar em depressão, em desinteresse, entregam-se à inação do comodismo. No entanto, e surpreendentemente para muitos, são estas mesmas pessoas quem vão ensinar que as reviravoltas com que a vida pode presentear qualquer um, não representam sinónimo de vidas acabadas, pelo contrário, passam a enfrentar essas reviravoltas como desafios a ultrapassar e, para o efeito, vão buscar dentro de si a força de vontade que fará toda a diferença. Estes sim, passam a cultivar e a alimentar com sucesso o sentido da “aceitação”, cujo propósito é passar a viver a vida com um real sentido. Não baixam as armas, lutam. Não se dão tréguas, vencem.

E cabe aqui a menção das referidas exceções. Viver implica arriscar; arriscar implica arrojo; arrojo implica determinação; determinação implica acreditar; acreditar implica aceitar.

Depara-se que todo aquele que “realmente vive”, deve munir-se necessariamente de um bom arsenal de valores, através dos quais passa a timbrar a sua existência. Estes valores têm obrigatoriamente convergência com outros mencionados nos anteriores capítulos desta senda. E, como já foi dito, todos eles necessitam de nutrição, de rega, para que as sementes germinem um estado tão saudável quanto o desejado. Como já referido também, a oferta com que o mundo globalizado atrai o ser humano, e não estando este assente em solo firme, facilmente se deixa envolver numa onda através da qual se esquece que viver implica muito mais para além de…! Esquecem-se de acreditar em si e no valor que têm, enquanto seres humanos que sempre serão.

A evidência, nestes casos, é que jamais as transformações, sejam físicas ou outras, terão o cunho da “aceitação”, o que por si poderá trazer atrás uma fileira de outros sentimentos e emoções em nada salutares e facilitadores em prol da nova condição na qual passam a existir.

Neste âmbito, cabe aos demais tidos por “normais”, apelar ao seu sentido de serviço e empreenderem um caminho de cooperação para com as pessoas que integram o regime das “exceções”, ensinando-os e provando que, apesar de tudo, a vida continua na direção da frente, não para. Carece então de lhes indicar um novo horizonte para o qual poderão voltar a olhar como sendo o ponto de referência com que determinarão a sua vontade de viver.

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