Um
dos fatores que ainda tem vindo a salientar-se no trato e com repercussões no
sistema emocional, prende-se com a carência do sentido de respeito pela
integridade física, moral, intelectual, existencial, sentimental, emocional… do
homem.
A todo o ser humano é legítimo ser tratado com
defesa à sua integridade. Viver em comunidade comporta um sem número de
cedências daquelas que são tidas como hábitos, para os quais impera a
necessidade de ostentar flexibilidade, sem se deixar perder o respeito pela
pessoa que se é, indo, simultaneamente, ao encontro da pessoa que o “outro”
também é.
São vários os conteúdos que o homem, enquanto ser
privilegiado que é, tem, e sobre os quais a própria vida poderá se encarregar
de exigir serem ativados. Já muito se tem redigido sobre “valores humanos”,
sendo que, em respeito desses mesmos valores, obrigatoriamente, infere-se o
propósito de se fazer salientar o “respeito pela integridade”. Desta feita,
este é um setor que não parte somente de si para consigo, mas antes, de si para
com os outros, e vice-versa.
Denota-se que a capacidade do respeito e da
integridade inferem de muitas violações no seu conteúdo prático. O espaço de
cada um é próprio, do próprio, intransmissível e intransponível.
Já foi anotado que não se pretenda fazer o outro à
imagem e semelhança de si mesmo. Este seria um ponto em que, em abono da
verdade, teria de ser aplicado a ambas as partes que constituem os dois polos.
Com certeza, causaria desconforto.
Sendo o ser humano detentor de uma aquisição de
características únicas e distintas, uns dos outros, jamais poderá ser invadido
por “verdades” provindas dos outros seus semelhantes, também eles
diferenciados, nem tão pouco que lhe seja exigida a adoção de uma postura
igualitária, quando esta não é a sua realidade personificada. Seria utópica tal
condição, imbuída mesmo de uma realidade fantasiosa.
Sendo as características ou, dito de outra forma,
os traços de personalidade tão diferes, não obsta à comunicação harmoniosa e ao
convívio em todas as vertentes. Pelo contrário, pode-se considerar um desafio
colocado a si mesmo, sobre a sua capacidade de ser flexível e de respeitar as
diferenças e, ao fazê-lo, respeitar a integridade do outro sobre o qual
receberá a moeda de troca; ao fazê-lo, pode crer que adotando esta postura para
a sua vida está trabalhando para que o outro tenha a mesma consideração por si.
Não é o que todos anseiam?
Na verdade dos factos, este é um ponto que não tem
sido tratado com a responsabilidade que merece. Seja em contexto familiar,
social, laboral, comunitário, institucional…tem-se denotado uma certa rebeldia
e dificuldade em respeitar as diferenças dos diferentes a si, e por isso,
também no que respeita à respetiva integridade. Esta apetência causa dor…aquela
dor que se pretende evitar; há remissão para o silêncio, aquele silêncio que
dói; e provoca, inclusive, a que os visados se remetam para complexos de
inferioridade, quando, na verdade, de inferiores, nada têm.
Carece a população humana de toda uma
reestruturação daquelas que são manifestas como suas prioridades, seus
conceitos ou preconceitos de valores; carece de deixar de se centralizar no seu
umbigo ao “exigir”, por vezes, não de forma tão direta, mas através de
entrelinhas que, no entanto, não são indecifráveis, que o outro se comporte à
sua imagem e semelhança. Neste formato de autoapresentação, não está, de forma
alguma, inserido o “respeito pela integridade”, pelo qual todo o ser humano tem
um direito legitimado.
Muito ainda há a aprender sobre o “como viver em
comunidade, em comunhão” e, para o efeito, ainda não existe livro algum que o
ensine, na sua verdade mais profunda. Encontram-se, por certo, tópicos pelos
quais, no entanto, se pode o homem orientar, visando uma educação, não de
sabedoria literária, mas sim de uma sabedoria de valores, superior, pela qual a
vida deveria ser regida.
Todo o resto parte de cada um, do seu próprio
trabalho interior de inserção social e humana, incutido, porque não, pelos
ensinamentos contidos, quer nas palavras escritas, quer nas oradas por
individualidades, não de alto escalão social, mas de alto escalão moral,
humanitário e espiritual.
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