A
evidência empírica de que os mais frágeis (fragilidades tidas por ocorrência de
debilidades ou deficiências físicas) são aqueles que mais preparados estão para
enfrentar as adversidades, está latente no pulsar das suas atitudes perante a
vida e a sua condição.
O potencial de força que estes premiados pela vida têm é
tão profundo, que neles não cabe a razão do auto compadecimento. Simplesmente, não
o têm de fazer. Para estes, o seu campo de visão vai muito além do imaginável.
Traçam suas metas com o comprometimento de as alcançar, não se colocando em
qualquer posição de ter de provar algo a alguém, mas a si próprios. São seres
humanos que depositam muita fé no que acreditam e, acima de tudo, acreditam em
si mesmos.
Bem definido, esta mesma evidência, como em tudo na vida,
traz consigo as suas exceções. Aqueles que trazem consigo uma certa deficiência
inata, não conhecem outra realidade que não a sua de sempre, tornando-a, por
isso, como normal no seu crescimento. Naturalmente assumem o que a lei
universal apostou para si. Por norma, não se inferiorizam, no entanto, regra
geral, todos estes seres são detentores de uma grandiosa e demonstrada
potencialidade de valores. Alimentam o fado em que acreditam, são sensíveis,
fortalecem-se, lutam pela vida, não dando azo à revolta, nem à amargura. A
“aceitação” faz, desde sempre, parte do seu credo.
Por conseguinte, há aqueles que pelo decurso do seu
caminho, deparam-se com algum revés que os coloca desde o formado dito
“normal”, para um outro dito “deficiente”, e que, julgando eles, não fazia
parte do seu programa existencial.
Cabe esclarecer que estas aqui utilizadas são apenas
palavras de distinção de significados, isto porque, perante os olhos da
superioridade infinita, não existem os “normais ou deficientes”, mas sim os
“todos iguais” na sua composição.
Retomando, numa existência desde o berço tida como
detentores de todas as faculdades físicas ou mentais que definem a independência
de cada um, e repentinamente, estas mesma faculdades se transformam, a
evidência tida como a mais humanamente provável, é que estas pessoas, ao
verem-se confrontadas com uma nova realidade vitalícia, se deixem afundar em
depressão, em desinteresse, entregam-se à inação do comodismo. No entanto, e
surpreendentemente para muitos, são estas mesmas pessoas quem vão ensinar que
as reviravoltas com que a vida pode presentear qualquer um, não representam
sinónimo de vidas acabadas, pelo contrário, passam a enfrentar essas
reviravoltas como desafios a ultrapassar e, para o efeito, vão buscar dentro de
si a força de vontade que fará toda a diferença. Estes sim, passam a cultivar e
a alimentar com sucesso o sentido da “aceitação”, cujo propósito é passar a
viver a vida com um real sentido. Não baixam as armas, lutam. Não se dão
tréguas, vencem.
E cabe aqui a menção das referidas exceções. Viver implica
arriscar; arriscar implica arrojo; arrojo implica determinação; determinação
implica acreditar; acreditar implica aceitar.
Depara-se que todo aquele que “realmente vive”, deve
munir-se necessariamente de um bom arsenal de valores, através dos quais passa
a timbrar a sua existência. Estes valores têm obrigatoriamente convergência com
outros mencionados nos anteriores capítulos desta senda. E, como já foi dito,
todos eles necessitam de nutrição, de rega, para que as sementes germinem um
estado tão saudável quanto o desejado. Como já referido também, a oferta com
que o mundo globalizado atrai o ser humano, e não estando este assente em solo
firme, facilmente se deixa envolver numa onda através da qual se esquece que
viver implica muito mais para além de…! Esquecem-se de acreditar em si e no
valor que têm, enquanto seres humanos que sempre serão.
A evidência, nestes casos, é que jamais as transformações,
sejam físicas ou outras, terão o cunho da “aceitação”, o que por si poderá
trazer atrás uma fileira de outros sentimentos e emoções em nada salutares e
facilitadores em prol da nova condição na qual passam a existir.
Neste âmbito, cabe aos demais tidos por “normais”, apelar
ao seu sentido de serviço e empreenderem um caminho de cooperação para com as
pessoas que integram o regime das “exceções”, ensinando-os e provando que,
apesar de tudo, a vida continua na direção da frente, não para. Carece então de
lhes indicar um novo horizonte para o qual poderão voltar a olhar como sendo o
ponto de referência com que determinarão a sua vontade de viver.
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